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Aprendizagens e Reflexões

Aprendizagens e Reflexões

Das greves

Beatriz Costa, 09.09.23

"... Referindo-se aos Sindicatos de Educação que decretaram Greves para os próximos tempos, o Ministro João Costa afirmou que:

– “Ninguém tem o direito de prejudicar mais os Alunos. Sempre que as aulas estão paradas, nós estamos a ter prejuízo para os alunos.” (CNN Portugal, em 2 de Setembro de 2023)…

 O Ministro da Educação parece ignorar que:

– A Greve é uma forma de contestação e de demonstração de repúdio por determinadas medidas governativas, prevista na Constituição da República Portuguesa;

– Ninguém, certamente, fará Greve por prazer, nem com especial agrado;

– Quando se adere a uma Greve é porque existem motivos factuais e incontestavelmente válidos para o fazer…

 

Assim sendo, o direito de prejudicar os Alunos parece estar reservado ao próprio Ministério da Educação, talvez reflexo da sua obstinação em negar a realidade:

– Pelas políticas educativas que desrespeitam e desvalorizam os Professores, a profissão Docente deixou de ser atractiva, mas isso não prejudica os Alunos;

– Os milhares de Alunos que ficarão sem aulas, por falta de Professores, não são prejudicados;

– Os Professores não são ressarcidos do roubo do tempo de serviço, mas isso não tem reflexos na sua motivação e não prejudica os Alunos;...

 

... No limite do ilógico e do disparatado, será caso para considerar que o direito de prejudicar os Alunos parece estar reservado ao próprio Ministério da Educação e ser exclusivo do mesmo…

Por outras palavras, ninguém tem o direito de prejudicar os Alunos, a não ser o próprio Ministério da Educação…

 

... Nenhum Governo poderá legitimamente afirmar que a prioridade são os Alunos, se as suas políticas educativas forem dominadas pelo sistemático e retumbante prejuízo infligido à Classe Docente…

A não ser que se conceba uma Escola sem Professores…"

 

Artigo de Paula Dias (ver artigo completo aqui).

What is a Woman? - Documentário

Extremismos

Beatriz Costa, 08.09.23

(Vídeo retirado do YouTube)

 

Cruzei-me com este documentário há algum tempo. Este documentário é realizado por Matt Walsh: marido, pai, apresentador e escritor. Este senhor vai em busca de respostas, que respondam à questão: "What is a Woman?". "O Que é uma Mulher?". Verdade seja dita: fica ainda com mais questões. E quem vir este documentário também.

 

Parece uma questão simples, mas as pessoas com quem se vai cruzando, sejam elas pessoas que aborda na rua ou especialistas em diversas áreas, não sabem responder diretamente. O que é uma mulher, pergunto eu, o que responderiam?

 

Se tiverem oportunidade, não deixem de ver.

Alguns das questões que se colocam no documentário:

  • A diferença entre sexo e género.

 

  • As casas de banho e os balneários será que deviam ser divididos entre sexo feminino e sexo masculino? Então e quem se identifica como mulher, mas o seu sexo é masculino?

 

  • Jovens que mudam de sexo aos 16 anos? Têm discernimento para tal? Explicam-lhes as consequências a longo termo?

 

  • Crianças que se consideram animais. Os professores e a sociedade em geral têm de aceitar? Apresenta, como exemplo, uma pessoa que se considera um lobo, "podemos ser tudo aquilo que quisermos". Será que é assim?

 

  • LGBTQIA+ (clicar na palavra para mais informações). Pronomes próprios, proposições, adjetivos, etc., para as pessoas LGBTQIA+? Fazem Sentido? Apresenta-se o exemplo de Demi Lovato, que se assume como não-binário (clicar na palavra para mais informações).

 

  • Desportos para Mulheres e Desportos para Homens? Será que devia existir esta divisão?

 

No final do documentário Matt Walsh volta para casa ainda mais confuso e questiona a esposa: "What is a woman?". Ao que ela responde: "An adult human female"

 

No final do documentário eu própria fiquei ainda mais confusa e cheia de questões. A meu ver, podemos ser quem quisermos ser, podemos transformar-nos em quem quisermos, mas não podemos ser extremistas. Não podemos ir para a escola nus, por exemplo, não é adequado, mas podemos andar nus em casa pois é a nossa liberdade. Há direitos e deveres, há limites impostos. Temos de manter a sanidade mental e a vida em sociedade sã.

 

Em concordância com o que já escrevi, deixo-vos estas transcrições que me parecem ir ao encontro de questões já abordadas:

 

… uma casa de banho por género (sim, leram bem outra vez) entre trans, intersexo, pansexuais, espíritos-duplos, transespécie e tantos outros e portanto casas de banho não faltam – faltam sim os alunos para as ditas mas tudo em nome da inclusão e ainda há pouco li sobre uma escola onde uma aluna se identifica e veste como um gato – e por falar em casa de banho as indicações para a dita traduzidas nas paredes da escola em 23 línguas e graças a Deus temos um professor de Hong Kong que sabe escrever em mandarim…  (Clicar aqui para abrir artigo completo).

 

Rapariga britânica de 13 anos diz que se identifica como sendo um gato. Colega questionou-a e professora não gostou. Chamou-lhe "desprezível", sugeriu que era homofóbica e falou em mudança de escola. (Clicar aqui para abrir artigo completo).

 

 

 

Definição de mulher no dicionário:

"Ser humano do sexo feminino ou do género feminino""mulher", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2023, https://dicionario.priberam.org/mulher.

O que te deixa feliz?

Beatriz Costa, 04.09.23

Pergunta feita, por mim, a um grupo de crianças do 1.º ano de escolaridade.

Estas foram as respostas:

  • Brincar;
  • Estudar, porque gosto de aprender;
  • Jogar jogos de tabuleiro;
  • Que toda a gente seja feliz;
  • Abraços;
  • Jogar à bola;
  • Escorregas de água;
  • Cantar;
  • Ir ao McDonalds;
  • Ver as estrelas;
  • Passear com a família.

 

Tão simples quanto isto. Afinal eles não precisam de brinquedos XPTO, nem de dispositivos móveis...

 

E a ti, o que te deixa feliz?

"Quatro Desafios de Escrita" - José da Xã

Beatriz Costa, 16.08.23

Antes de mais, obrigada José, por me ter enviado a sua obra de arte.

Admiro-lhe a capacidade de dar vida a estas personagens.

Admiro-lhe a perspicácia de conseguir abraçar cada desafio, com histórias carregadas de sentido e tão interessantes de ler.

Admiro-lhe a coragem de ter publicado o seu primeiro livro.

Parabéns, José.

 

livro1.jpg

(Imagem da minha autoria)

 

Malquíades - Homem de poucas palavras e com uma Beatriz para conquistar, não tinha como ser melhor. A Beatriz deste lado identificou-se com o nosso Malquíades. Muitas das vezes, prefiro escrever a falar. E assim temos: o nosso jornalista.

 

Elizário - Homem humilde, de coração enorme, daqueles raros nos dias de hoje. Tudo o que sabia fazer: trabalhar no campo e ser, genuinamente, um amor de pessoa. Aquele homem que foi avô, sem ser pai. Um açoriano que esteve na guerra, passou por Lisboa e acabou no Alentejo. E assim temos: o nosso agricultor. 

 

Valdemar - Homem jovem, perspicaz e astuto. Um jovem inspetor na polícia, com uma carreira promissora. Apesar dos amontoados de papéis na secretária, não descansa enquanto não resolve os "seus casos". E assim temos: o nosso inspetor.

 

Quadros - Achei, especialmente, graça ao facto do Malquíades e a Beatriz terem aparecido novamente "em cena", juntamente com a pequena Eva. 

 

José, obrigada por esta leitura. Tão leve, tão simples, mas tão boa.

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